quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Calmaria

Quando o caos passar e a tranqüilidade voltar ao meu aquário poderei delirar e escrever novamente. E ela estará de férias...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Motim

Ontem quase fui parte de um verdadeiro motim de funcionários, mesmo sem querer ou ter motivos para tal. O fato, é que uma reunião interna deu conta de "comunicar" aos arigós que determinado banco havia comprado a folha de pagamento do estabelecimento. Gente, até aí tudo ok. Afinal, toda "firma" que se preze faz isso hoje em dia. Certo?

Errado né... Alheios a esta prática capitalista a galera enfureceu. Depois da reunião com a chefia - claro - alguns tomavam café na cozinha da "firma" quando entrei, suuuuuper inocente. De pronto comecei a ouvir os reclames e disse: Caaaaaaaaalma gente! Pronto né, pedi para que todos os objetos pontiagudos fossem enfiados na minha pessoa sem noção.

Poxa! Era o fim dos tempos e eu, na minha falta de percepção, pedia calma. Como os arigós podiam estar calmos se teriam que receber seu rico salário em outro banco. Foi a tragédia anunciada e debelada na cozinha.

A dificuldade estava em ter que transferir débitos em conta, ter novas senhas, receber cartões e talões, mudar a vida financeira inteeeeeeeeeira e de lambuja ficar seis meses sem pagar taxas. E o pior de tudo, ter que fazer tudo isso naquela horinha do almoço.

Que me desculpem os colegas arigós, pois eu não tinha a noção das conseqüências que esta mudança causaria na vida de todos - pobres coitados que têm uma hora de almoço e sequer podem escolher onde receber o ordenado.

Ainda bem que eu já era cliente desse banco! Almoçarei traqüila enquanto vocês articulam o próximo motim...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Balcão da reclamação

É impressionante! As pessoas não podem ver um balcão que vão logo gritando seus descontentamentos e misérias. Preste atenção, é fato, verdade mesmo. Se tiver um babaca do outro lado então... melhor ainda, porque afinal a clientela sempre tem razão .

Nunca confirmei se o tal balcão das lamentações ajuda a resolver os problemas; mas, que ele torna seus reclamantes mais valentes, ah isso torna. É possível ver a transformação dos salvos-pelos-balcões-das-reclamações. Eles chegam de fininho, vão estufando o peito, colocam os cotovelos sobre o balcão - bem como reza a etiqueta, franzem a testa, transformam uma sobrancelha em crase e a outra em acento agudo e entoam os desaforos mais íntimos em um tom másculo que só um balcão permite.

Hoje observei a mutação do aquário onde trabalho - sim, eu trabalho quando esses ogros dão uma folga - e pude ver a valentia definhando diante de um olhar indiferente. Porque um olhar vale muito mais do que o poder de qualquer balcão.

Foi muito divertido, me senti um balcão. Eu e meu olhar de paisagem...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Paciência

Segundas-feiras por si só já não são fáceis. Mas, algumas são especialmente irritantes, como hoje. E juro por Deus, não foi culpa da segunda em si, mas como as coisas desagradáveis geralmente acontecem na segunda ela se torna a vilã.

Pois bem, estava tudo certo na minha segunda. Acordei na hora, tomei um café com fruta, pão integral, requeijão light, peito de peru, café com leite. Cheguei na hora no trabalho, venci a preguiça - que não é um privilégio só meu. Enfim, estava tudo em ordem, tudo em cima.

Mas, no meio da tarde, depois de saborear um merecido alfajor eu tive que trocar dez telefonemas com uma fulana para conseguir desenhar, por telefone, três linhas de um convite que eu já havia dado a cópia para ela fazer. Por amor, como pode?

Eu entendo que nem toda segunda-feira seja perfeita. Mas, a minha estava de acordo, até que essa fulana entra de sola e me faz esquecer a doçura que o delicioso alfajor trouxe para este início de semana. Haja paciência...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Licença

No dia em que descobri que a árvore dos meus sonhos não existe de verdade, elegi um blog para registrar os delírios da minha imaginação...