quinta-feira, 24 de abril de 2008

Faria mil vezes




Dia desses terminei de ler o “Caçador de Pipas” – iniciado nas férias e nunca mais retomado. Mas enfim, finalizei, com muito prazer. O livro é bárbaro.

Muitas situações despertaram a minha atenção, me fizeram refletir, sentir o coração doer e ter piedade. A frase “por você faria isso mil vezes” foi tocante e intrigante.

O que eu faria mil vezes? Por quem eu faria mil vezes?
Dúvidas – uma sacola cheia delas, mas algumas certezas também...




quinta-feira, 17 de abril de 2008

Por entre a porta

Ontem, ia para o meu treino de Taekwondo, quando passei por um ginásio de esportes onde pessoas jogavam vôlei e uma voz conhecida gritava ordens...

Por entre a porta, vi o meu professor de Educação Física, que também foi meu técnico de vôlei durante muitos anos. Pareceu-me com a mesma paixão que sempre teve por aquele esporte, os gritos tinham o mesmo incentivo que no passado – e a mesma brabeza também, e o jeito das meninas era igual ao meu time – na época.

Foi com saudade e alegria que lembrei de todas as tardes que fiquei no ginásio, treinando por algo que sabia ter um ponto final. Recordei das meninas do time, das viagens feitas para jogar, das torcidas, dos jingles, dos alojamentos, lembrei de tudo – inclusive da minha apreensão quando, raramente, o treinador gritava meu nome para assumir uma posição em quadra.

Sempre soube que não seria uma atleta do vôlei, mas nunca acreditei nisso. Treinava como se buscasse um sonho, ainda que ficasse no banco. Tinha certeza de que sem a minha torcida, sem o meu incentivo, sem eu carregando bolas e a água das meninas o time não seria o mesmo. Eu sempre tive a minha importância no time, mesmo que fora de quadra.

Talvez meu treinador tenha se frustrado algumas vezes com meu desempenho. Mas, ele nunca me disse isso, aliás, ele sempre pareceu acreditar que eu conseguiria ter um passe bom, atacar com precisão e sacar com força...

Ele não me transformou em uma atleta do vôlei.
Mas hoje eu sei vencer, mesmo que seja nos bastidores...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Retorno




As férias foram perfeitas. Magníficas de verdade...

Antes de voltar à rotina, Bárbara, Ricardo e Morgana vieram me visitar no Jardim da Serra Gaúcha.

Não bebemos até fechar o bar, não comemos quilos de fritas, não fizemos xis e, tampouco, dançamos com sacolas de mercado na cabeça.
Mas, passeamos no Labirinto Verde, jogamos boliche, tomamos cinco cervejas entre quatro pessoas – inacreditável – e nos jogamos em um café colonial como selvagens.

Ninguém ficou bêbado neste Encontro do Conselho – também pudera, com tanta comida...

Enquanto isso, Marcos desbrava a Europa de mochila nas costas...